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“Startups não morrem por escassez de dinheiro, e sim por falta de validações que apontem o caminho certo. São as consequências de decisões equivocadas que levam os negócios ao fracasso.”
Fernando Trota – CEO e Cofounder da Triven

Empreender com recursos limitados não é uma tarefa fácil, mas é a realidade de muitas startups brasileiras. Ao contrário das empresas convencionais que conseguem fazer projeções financeiras com precisão, uma startup faz parte de um ambiente dinâmico e nem sempre possui essa previsibilidade.

Para enfrentar esses desafios e garantir um crescimento saudável do negócio, é preciso que a startup tenha uma gestão financeira eficaz – e o Finance Hacking pode ser um caminho para isso.

A metodologia ajuda a promover o crescimento do negócio mesmo diante de restrições, como queima de caixa, problemas de financiamento ou custos envolvidos para validar uma hipótese.

O que é Finance Hacking?

Finance Hacking é um termo que nasceu da expressão “hack”, criada nos Estados Unidos em 1960 para designar uma solução inovadora para qualquer problema. De maneira prática, “hacking” significa usar o mínimo de recursos e o máximo de inteligência para desenvolver ou melhorar algo.

Os desafios do Finance Hacking

1. Quanto tempo temos antes que o dinheiro acabe?

O tempo de vida com caixa disponível, também conhecido como Runway, é a janela para validação da hipótese central da startup. Esse período, no entanto, é variável e pode surpreender os empreendedores com gastos adicionais não planejados, como perda de um cliente com receita concentrada ou Churn Rate elevado.

É essencial adotar boas práticas para lidar melhor com possíveis imprevistos:

  • implementar processos financeiros mais enxutos para acompanhar a queima de caixa;
  • trabalhar com cenários para ter controle em relação às situações mais pessimistas da empresa;
  • ter clareza de onde quer chegar.

Saiba mais: Boas práticas para monitorar os KPIs financeiros da sua empresa

2. Quanto vai custar o produto que irá validar uma determinada hipótese?

As estimativas dependem de variáveis e quesitos subjetivos pouco conhecidos pelo empreendedor, como tamanho e complexidade das versões, produtividade do time, tempo de entrega e receptividade do mercado.

É importante lembrar que, de acordo com Fred Brooks, autor do livro The Mythical Man-Month: Essays on Software Engineering, “o investimento em produto ‘pronto para escalar’ chega a ser 9x o valor da primeira versão de garagem”.

O ideal é validar o consumo de recursos e o tempo necessário com empreendedores mais experientes. Além disso, fazer cotações com empresas terceirizadas para estimar o custo de desenvolvimento e conversar com gestores que ofereçam produtos semelhantes.

3. Qual a melhor forma de financiar a minha startup?

Além do aporte financeiro, o Venture Capital oferece conhecimento, sinalização, networking e processos. Mas essa não é a única forma de financiar uma startup. Existem outras opções de financiamento, como:

  • explorar novas formas de receita e novos produtos;
  • cobrar por setup e implementação;
  • vender serviços de consultoria;
  • cobrar por customizações;
  • vender cursos e treinamentos.

Há casos em que a estratégia de prestação de serviços é tão bem executada que gera recursos equivalentes aos valores que a empresa poderia conquistar em uma rodada seed.

Leia também: Quais indicadores financeiros apresentar para o investidor?

Finance Hacking da Triven

Independentemente da forma como uma startup é financiada, uma coisa é certa: é preciso fazer com que o dinheiro renda mais e adotar estratégias para entregar resultados de forma mais rápida.

O CFO as a Service da Triven (CFaaS) é um exemplo de solução que oferece metodologias, tendências e estratégias para promover a eficiência financeira do negócio. O squad está focado em maximizar o potencial da empresa com o menor gasto possível.

O founder recebe apoio nas tomadas de decisões com insights baseados na metodologia do Finance Hacking, pautadas em questões que envolvem runway, financiamento e validação de hipóteses.

Conclusão

O empreendedorismo vai além do que é idealizado nas apresentações. Envolve os dilemas que acontecem no dia a dia, as relações com a equipe e com os clientes e também o dinheiro disponível em caixa.

Por isso é tão importante tomar as decisões certas e no tempo certo para oportunizar o crescimento e a escalabilidade da startup.

Fale com nossos especialistas e saiba como o CFO as a Service da Triven pode apoiar suas operações e suas decisões.

Fernando Trota

Fernando é cofundador e CEO da Triven. É responsável pelas iniciativas de CFO as a Service, Advisory e People as a Service integrando gestão financeira, melhores práticas e gestão com foco em startups.